Resenha: Corte de Chamas Prateadas
Sinopse: A guerra finalmente chegou ao fim, e a irmã de Feyre, Nestha, brilha em Corte de chamas prateadas, a sedutora e poderosa sequência da aclamada série Corte de espinhos e rosas.
Nestha Archeron sempre foi orgulhosa, irritável e lenta em perdoar. Ter sido Feita pelo Caldeirão não tornou sua personalidade mais doce. Mas o que poucos sabem é que, por trás da fachada de força, Nestha carrega uma dor que a está corroendo: o arrependimento por não ter feito nada para ajudar a família quando caíram na pobreza e por não ter sido capaz de salvar o pai...
Desde que foi forçada a entrar no Caldeirão e se tornar Grã-Feérica contra sua vontade, ela lutou para encontrar um lugar para si mesma dentro do mundo estranho e mortal que habita. No entanto, ela não consegue superar os horrores da guerra com Hybern e tudo o que perdeu nela.
A única pessoa que a incendeia, mais do que qualquer outra, é Cassian, o guerreiro com cicatrizes de batalha cuja posição na Corte Noturna de Rhysand e Feyre o mantém constantemente na órbita de Nestha. Mas seu temperamento não é a única coisa que Cassian inflama. O fogo entre eles é inegável, e fica ainda mais quente quando são forçados a ficarem próximos um do outro.
Como se não bastasse, a possibilidade de uma nova guerra desponta no horizonte e, enquanto isso, as traiçoeiras rainhas humanas que retornaram ao continente durante a última guerra forjaram uma perigosa nova aliança, ameaçando a frágil paz que se instalou nos reinos... E a chave para detê-los pode depender de Cassian e Nestha enfrentarem seu passado assustador.
Contra o pano de fundo arrebatador de um mundo devastado pela guerra e atormentado pela incerteza, Nestha e Cassian percebem que apenas juntos podem triunfar, e lutam contra monstros por dentro e por fora enquanto buscam aceitação – e cura – nos braços um do outro.
O começo do livro foi um pouco difícil para mim, as atitudes de Nestha eram insuportáveis e me incomodaram bastante e fiquei com medo da autora prolongar aquilo por muito tempo. Nestha não tinha conseguido me irritar nos livros anteriores, mas neste conseguiu. O início do trabalho da personagem na biblioteca, seu treinamento e envolvimento com Cassian transformam totalmente a história tornando ela mais agradável e leve e nos mostrando os motivos para que Nestha tenha um coração tão frio e que aos poucos ele está descongelando. Este livro mostra um pouco das outras camadas deste universo que já foram mostradas anteriormente e que não foram muito exploradas como a biblioteca das sacerdotisas e um pouco mais sobre os Iliryanos. Para mim os 2 pontos altos deste livro estão no relacionamento de Cassian com Nestha, a química dos dois é muito boa e é um casal que está sempre pegando fogo, seja pelas brigas e provocações ou pela paixão que tentam reprimir. As cenas hot entre os dois são maravilhosas e Cassian é um amor. E o segundo ponto é a amizade que surge entre Nestha, Emerie e Gwyn. Três mulheres superando seus traumas e se tornando fortes, apoiando-se uma nas outras. Rhys aparece neste livro e podemos ver ele como inconveniente e desagradavel, porém devemos lembrar que Nestha tinha algumas péssimas atitudes e uma língua afiada e nos últimos tempos seu comportamento havia piorado explicando a rispidez de Rhys com ela. Outro ponto também é que este é um livro sobre Nestha e ela sempre viu Rhys como uma pessoa insuportável, então sua visão só está sendo enfatizada. Senti que a busca dos artefatos ficou um pouco corrida e que a Nestha conseguiu usa-los com uma facilidade anormal. Ela teve sua redenção no final conseguindo se reaproximar da sua família, mas ainda esperava um pouquinho mais dessa redenção. Digamos que o livro terminou com ela me irritando um pouco menos comparado ao começo.
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